sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Além do bem e do mal

Me interesso muito por política e por esportes. No jornalismo, faz-se uma grande diferença entre as duas editorias. Política é nobre, esporte é coisa pra galera do fundão.
Hoje, início das olimpíadas, o esporte mostrou-se mais nobre. Diga-se de passagem, não foi a primeira nem a última vez. Um exemplo é Taiwan, Japão e Hong Kong, antigos desafetos chineses, serem tratados a pão-de-ló na cerimônia de abertura.
Outra prova é o fato de morarem em uma vila olímpica agora milhares de atletas. De duzentos e quatro federações de diferentes países, diferentes em tudo que se imagina. Nem por isso estão brigando fora das quadras, tatames, campos...
Por 16 dias a humanidade eleva-se ao patamar dos animais de novo. Apenas fazendo a boa e velha seleção natural. É uma magia passageira. Mas entre um pouco e nada, eu fico com um pouco.
Claro que há interesses por trás de tudo que acontece nesses jogos. Quem não quer ser sócio da China, ou até cortar as asinhas dela?
De qualquer modo, quem proporciona tudo isso é o esporte. Os atletas são os popstars do momento, e nenhum ato político ou terrorista vai ser mais influente do que eles. Tem que ser muito nobre para sentar e compreender isso.

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